terça-feira, 14 de julho de 2015

Tardes de sol, dias de chuva

Tudo já começa certo, no ponto certo.
Ops! Quero dizer central, o ponto é central.
Nesse ponto nunca falta gente, estão todos sempre rindo, com seus ‘sucos’ gelados e amarelos, parecem felizes, mas não sei ao certo, enfim... Meu caminho é indo em frente e o destino mais adiante.

Para chegar a tal destino duas opções me são dadas: posso ficar ao lado do central e esperar aqueles que levam e trazem a todos, às vezes com palavras demais outras com palavras de menos e tão de menos são que nem como pagamento são ditas. A outra opção é totalmente dependente de mim, posso escolher ir, ou melhor, ser levada pelos pés, deixando o chão pra trás.  Essa é menos rápida e pouco mais cansativa, porem tem suas vantagens, aos meus sentidos posso oferecer estímulos outros, que não são encontrados na primeira opção. Quanto a esses tenho de confessar são tão diversos e por vezes tão estranhos que certamente são assunto para outra conversa.

Bem vamos então ao que interessa, o fato é que lavada ou trazida eu chego lá. E quando chego, ou antes mesmo de chegar já posso sentir, já me sinto lá e bem sei o que vou encontrar...
São cerca de 22 das mais belas flores que um jardim pode cultivar, ou seriam 22 das mais brilhantes estrelas do céu? Não sei ao certo e que bom que não sei, pois não me atrevo a decifrar minimamente que seja cores tão vibrantes quanto essas que colorem minhas tardes.

Quase todas dessas flores somam 7 pétalas, ou seriam as estrelas com 7 pontas? Na duvida vamos ficar com as flores...
Como disse são 7 pétalas e espero que cheguem a 100, pois isso vai ser o sinal que essas flores foram bem cultivadas.

Como todo bom jardim, esse apresenta flores diferentes, flores que fazem questão em serem diferentes entre si, cada uma tem um forma, uma cor, um tamanho, um cheiro, cada uma tem um brilho, o seu brilho, e esse brilho é tão forte, que chego a desconfiar que também ilumine, irradie o escuro e sinceramente, tenho fé que assim seja.


Hoje não frequento mais esse jardim, hoje não tenho mais a oportunidade de ser cantada e encantada por ‘elas’ que por vezes só queriam a mínima atenção digna de flores tão especiais.  Os ventos que me levaram ao jardim também me separam dele, porem nunca vão ser capazes de separar ele de mim. 





Luana Melo

(Republicação)






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