Convido-te a participar dos encontros da célula acadêmica sobre EXCLUSÃO SOCIAL, que criei na FIR, para que juntos possamos pensar na melhor e mais eficaz forma de fazermos isso.
Ou você é mais um “conformado” que pensa coisas do tipo: “Isso é assim mesmo e não há nada pra fazer”?
VOCÊ PODE FAZER DIFERENTE, VOCÊ PODE FAZER A DIFERENÇA!
Participe!
Pessoas que afirmam que "o mundo é assim mesmo" tem uma concepção fatalista da História. Pensam haver um plano cósmico que traçou o destino de todos os seres humanos, e assim justificam toda situação de miséria e exploração no mundo.
ResponderExcluirEm sua "Pedagogia da autonomia" Paulo Freire nos adverte que não somos apenas objeto da História, mas seus sujeitos igualmente. E mais à frente, diz aos fatalistas reacionários que querem manter a ordem social de exploração:
"O mundo não é. O mundo está sendo."
Somos nós que construímos a História. O mundo em que vivemos foi construído por gerações passadas. Ele não é um mundo "dado", um mundo que "sempre esteve aí" e que não pode ser alterado.
Paulo Freire, comentando o episódio no qual uma família, em Recife, ficou intoxicada após comer restos de um seio humano encontrado em um lixão de um hospital, disse o seguinte:
"É possível que a notícia tenha provocado em pragmáticos neoliberais sua reação habitual e fatalista sempre em favor dos poderosos. 'É triste, mas, que fazer? A realidade é mesmo esta.' A realidade, porém, não é inexoravelmente esta. Está sendo esta como poderia ser outra e é para que seja outra é que precisamos, os progressistas, lutar. Eu me sentiria mais do que triste, desolado e sem achar sentido para minha presença no mundo, se fortes e indestrutíveis razões me convencessem de que a existência humana se dá no domínio da determinação. Domínio em que dificilmente se poderia falar de opções, de decisão, de liberdade, de ética."
(Paulo Freire, "Pedagogia da autonomia")